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Uso de energia fotovoltaica cresce no Brasil e atinge um milhão de usuários em 2022

O Brasil vem enfrentando uma crise hídrica nos últimos anos que acaba refletindo no alto valor da conta de luz dos brasileiros. E, junto com isso, cresce o número de pessoas que buscam maneiras de economizar com energia elétrica.

Uma das alternativas que surge é a energia fotovoltaica, que é produzida por meio da captação dos raios de sol, e que com ela é possível economizar até 90% na sua conta de energia, além de ser uma opção de ajudar no meio ambiente.

No relatório “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, publicado pela SolarPower Europe, a associação europeia do setor solar, aponta que a energia fotovoltaica é a segunda fonte mais utilizada em todo o mundo.

Desde 2012, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) realizou a regulamentação do segmento de energia solar no país, o Brasil vem crescendo ano após ano no mercado de energia fotovoltaica.

Dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) mostram que o Brasil já atingiu a marca de 1 milhão de sistemas de energia solar instalados em 2022, um crescimento de 30% gigawatts em relação ao segundo semestre de 2021. Além do barateamento dos equipamentos para instalação do sistema – que, em 10 anos, ficou até 80% mais barato, a economia mensal com a conta de energia e os novos hábitos de consumo da sociedade impulsionaram esse crescimento.

A expectativa é que 2022 feche como o ano de maior crescimento de energia solar na década, com uma possibilidade de injetar R$ 50 bilhões na economia e gerar 350 mil vagas de empregos na área.

Uma das maneiras de atingir essa meta é por meio da Lei 14.300/22 (Marco Legal da Energia Solar) sancionada em janeiro deste ano pelo governo federal. A principal mudança da Lei é a que ficou conhecida como “taxação do sol” que diz a respeito ao pagamento de uma taxa que altera a composição da conta de luz.

E o que é essa taxa?

Essa taxa se refere ao Fio B, que é uma parte do TUSD, um dos principais componentes tarifários da conta de energia. O Fio B são os custos relacionados a utilização da infraestrutura da rede de distribuição da concessionária local até as residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

E com a nova lei, a partir de 2023 a conta de quem aderir a energia fotovoltaica sofrerá um aumento, mas mesmo assim, aderir a utilização de energia fotovoltaica continua sendo a melhor escolha para economizar. E quem migrar ainda em 2022 para energia solar, estará isento de pagar essas novas taxas até 2045. Ou seja, a hora de investir em energia solar é agora.

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