Encom Energia

Além de garantir a segurança do fornecimento de energia elétrica, geradores podem representar economia

A utilização de geradores de energia em grandes edificações e serviços públicos, além de representar um recurso de segurança eficiente – que garante o fornecimento de eletricidade, sem o risco de interrupção em caso de falhas da matriz principal – pode significar uma nova frente de economia e reciclagem de resíduos sólidos. Na Encom Energia, as equipes multiprofissionais atuam, diariamente, na concepção de novos produtos e ideias, que permitam à empresa oferecer soluções customizadas para cada cliente, de acordo com suas necessidades e prioridades.

Segundo o diretor presidente da Encom Energia, Paulo Baiocchi, esse trabalho de evolução permanente passa pela observação de modelos e exemplos que levam em conta práticas mais eficientes do que as que estão em voga. “A engenharia nunca para de evoluir. A cada dia, em cada canto do mundo, surgem soluções que nos ajudam a melhorar a prestação dos nossos serviços. Por isso, nós permanecemos abertos para o novo e não hesitamos na hora de realizar investimentos, pois a satisfação dos nossos clientes depende dessa disposição”.

Embora não seja necessariamente uma novidade, no mês passado, contatamos a utilização de um recurso que pode ser interessante para o futuro da geração de energia: o uso de biocombustíveis nos motores dos geradores. No Brasil, já existem exemplos de equipamentos como esses que são movidos a biodiesel, feito a partir da reutilização do óleo de cozinha e outras fontes que estavam descartadas.

Modelo
Os geradores que produziram parte da energia usada no palco principal da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Copacabana, nos telões ao longo da orla e nos sistemas de som foram alimentados por biodiesel feito de matéria orgânica reciclada. O combustível é resultado da transformação de resíduos de óleo de fritura e foi desenvolvido pelo projeto Bioplanet.

Segundo a presidenta da Bioplanet, Márcia Werle, os 5 mil litros de biodiesel, que foram usados durante a jornada, impediram que 60 milhões de litros de água fossem contaminados pelo óleo de fritura recolhido na capital fluminense. O óleo de cozinha usado foi recolhido por cooperativas de catadores que fazem a coleta nas comunidades. “É um projeto socioambiental. O recolhimento é feito por essas cooperativas e gera renda para elas. O óleo está saindo do meio ambiente e estamos produzindo biodiesel, que é diferente por ser oriundo de oleaginosas”, disse.

Além de evitar a contaminação de 60 milhões de litros de água, a utilização do biodiesel à base de óleo de cozinha na JMJ evitou que algo equivalente a 12,6 toneladas de gás carbônico fosse solto na atmosfera. “Segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), ao utilizar 20% de mistura do biodiesel ao óleo diesel, obtém-se uma redução de 60% na emissão dos gases poluentes do motor”, explica Werle.

Em Brasília
De acordo com Paulo Baiocchi, tantos as empresas quanto os governos podem se apoiar em exemplos como esse para desenvolver projetos e programas que estimulem a reutilização de matéria orgânica em combustíveis. A medida cumpriria função social e permitiria a geração de emprego a partir de uma matéria que já estava descartada.

“Desenvolver projetos de geração de energia significa estar constantemente à procura da fonte que ofereça a melhor relação custo-benefício para o usuário final. Entendo que as organizações e governos devem se articular em torno do assunto, para criar soluções que preservem, cada vez mais, o espaço em que vivemos”, considera Baiocchi.

Alternativa
Quando se fala de sustentabilidade na geração de energia, não se pode limitar a discussão ao combustível que é utilizado, ao passo que existem outros fatores envolvidos que são igualmente relevantes e fazem toda a diferença. Exemplo disso é o “paralelismo de geradores”, que permite saber que fonte de energia é mais econômica e utilizá-la, de acordo com os dados disponibilizados pelos estudos técnicos da matriz de energia.

Existem horas do dia em que é mais barato consumir a energia fornecida pelos geradores do que a fornecida pela companhia energética, pois o valor do combustível fica mais em conta para o consumidor que o preço cobrado pelo fornecimento da eletricidade convencional.

Com base nesse dado, a Encom Energia desenvolve mecanismos eletrônicos para alternar as fontes de alimentação automaticamente, de acordo com a programação desejada pelo cliente, para alcançar a melhor relação custo-benefício. “Eletronicamente, nós conseguimos programar o acionamento e desligamento de todas as fontes de energia elétrica. É possível avaliar a melhor opção e usá-la, como melhor convier. Tudo funciona de modo integrado, sem dor de cabeça”, finaliza Baiocchi.

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