Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas no mundo vivem sem energia elétrica. Isso representa uma a cada cinco pessoas no mundo. Geralmente, essas comunidades vivem nas periferias do mundo ou em regiões muito inóspitas, onde a tecnologia não chega.
Novas ideias surgem todo momento mundo afora, com o objetivo de viabilizar a expansão da rede elétrica para todas essas regiões que ainda são desassistidas. O desafio é grande, mas as possibilidades são maiores.
A novidade do momento é o projeto Buoyant Airborne Turbine (BAT), uma espécie de turbina eólica itinerante preenchida com gás hélio que flutua conectada a sistemas de monitoramento de condições meteorológicas que alinham sua posição de forma eficiente.
A fase de testes já passou, a empresa que fabrica o BAT já vendeu sua primeira unidade para a cidade de Fairbanks, no Alasca, por um valor estimado em US$ 1,3 mi. Segundo os fabricantes, o BAT tem capacidade para abastecer 12 casas.
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O objetivo do projeto é levar a tecnologia para lugares carentes de energia elétrica ou para regiões que usam fontes sujas. Ben Glass, CEO da Altaeros, afirmou em entrevista ao site Mother Nature Network que o acesso e a instalação são muito mais fáceis. “O BAT é transportado e instalado sem a necessidade de guindastes, torres ou fundações no subsolo – fatores que empataram projetos anteriores de fazendas eólicas”.