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Após reajuste, a Aneel passa a cobrar bandeira vermelha. Alta é de R$ 4,169 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumido.

Os consumidores do Distrito Federal vão pagar mais caro no valor da conta de luz, se não bastasse o aumento de preços dos alimentos, da gasolina e do gás de botijão neste início de ano, agora as contas de luz também poderão ficar mais salgadas. A medida acrescenta um custo de R$ 4,169 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Com isso, alguns economistas têm ajustado para cima suas expectativas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em maio.

Diante do baixo nível dos reservatórios hidrelétricos, após um período chuvoso que ficou aquém da média histórica, especialistas acreditam que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pode acionar a bandeira vermelha 1.

O Sistema Interligado Nacional é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil. Ele é composto por quatro subsistemas (Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte), conectados entre si, o que permite mandar energia de um para outro, aproveitando os diferentes regimes de chuva e de vazão dos rios do país.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias das contas de luz é uma forma de sinalizar para os consumidores que os reservatórios hidrelétricos estão em baixa e que está sendo necessário o acionamento de usinas termelétricas, que produzem energia mais cara.

É uma maneira de estimular o consumidor a economizar, em momentos em que a energia hidrelétrica – que representa cerca de 65% da capacidade de geração de eletricidade no Brasil – está mais escassa, devido à falta de chuvas.

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